sábado, 21 de agosto de 2010


A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO

Nos últimos anos presenciamos uma revolução mundial e irrefreável em todo o sistema de comunicação e acesso a informações, com o advento das novas tecnologias. A Internet se tornou um mecanismo de disseminação da informação e divulgação mundial e um meio para colaboração e interação entre indivíduos e seus computadores, independentemente de suas localizações geográficas.

Até pouco tempo antes de ingressar no curso a distancia, eu ainda tinha muitas restrições ou mera falta de conhecimento de muitos recursos que as novas tecnologias nos proporcionam. Agora, ao menos tenho a consciência do quanto tenho ainda para aprender e o quanto posso beneficiar também o meu trabalho com o uso das novas fontes de ajuda e de informação. Ainda assim continuo tendo minhas restrições: como saber se o que acesso, o que leio é verdade?...


A origem da Internet

Os primeiros registros de interações sociais que poderiam ser realizadas através de redes foram uma série de memorandos escritos por J.C.R. Licklider, do MIT - Massachussets Institute of Technology, em agosto de 1962, discutindo o conceito da "Rede Galáxica". Ele previa vários computadores interconectados globalmente, pelo meio dos quais todos poderiam acessar dados e programas de qualquer local rapidamente. Em essência, o conceito foi muito parecido com a Internet de hoje. Licklider foi o primeiro gerente do programa de pesquisa de computador do DARPA (Agência para Projetos de Pesquisa Avançada do Departamento de Defesa dos Estados Unidos), começando em outubro de 1962. Enquanto trabalhando neste projeto, ele convenceu seus sucessores Ivan Sutherland, Bob Taylor e Lawrence G. Roberts da importância do conceito de redes computadorizadas.

A inclusão digital

O termo “inclusão digital”, de tão usado, já se tornou um jargão. É comum ver empresas e governos falando em democratização do acesso e inclusão digital sem critérios e sem prestar atenção se a tal inclusão promove os efeitos desejados. Será que não existem muitas pessoas por aí, que prefeririam ter um pedaço de pão a mais para darem a seus filhos do que acessos a internet¿ É que inclusão digital significa, antes de tudo, melhorar as condições de vida de uma determinada região ou comunidade com ajuda da tecnologia. Em termos concretos, incluir digitalmente não é apenas “alfabetizar” a pessoa em informática, mas também melhorar os quadros sociais a partir do manuseio dos computadores. Se com os conhecimentos adquiridos pelo computador chegam também as possibilidades de trabalho, de ascensão profissional, melhorando a qualidade de vida, então sim estamos falando de verdadeira inclusão digital.

A questão ainda mais preocupante é saber usar dos recursos da internet ou da tecnologia em geral sem ser usados por eles. Ainda é o homem que deve liderar a máquina e não vice-versa. O que vemos, muitas vezes, são pessoas engaioladas dentro do sistema, que não sabem mais distinguir o que realmente serve, ou é útil, e o que os escraviza ou os manipula. Estamos ainda desenvolvendo nosso senso crítico ou acreditamos em tudo o que vemos ou nos passam através desse sistema? Discutiu-se muito no fórum sobre os bastidores da internet, alguns diziam da possibilidade de sermos informados ou enganados como em outras fontes da mídia.


Ainda se pensarmos nas redes sociais, é impressionante como os novos meios diminuíram espaços, aceleraram os tempos, aumentaram em número os relacionamentos. Há pouco tempo atrás imaginávamos como seria bom, se pudéssemos falar ao telefone, e vermos a pessoa do outro lado da linha. Hoje isso já é possível “ao vivo e a cores”. O que acontece do outro lado do mundo, no mesmo instante é sabido por todos e isso pode ser de vital importância num caso de catástrofe natural, por exemplo, onde a população pode se unir imediatamente para prestar socorro e usar de solidariedade para com o outro.


Mas apesar de tudo, o homem é sempre homem e a maldade e a malícia, às vezes, querem imperar. É quando deparamos com vírus, pragas, violências, roubos e fraudes também no meio virtual. Preservar a segurança, encontrar um equilíbrio, dosar o que expor ou não expor através dessas redes é imprescindível. Fazer da máquina um meio de troca e de construção coletiva de conhecimentos é sempre mais saudável e colaborativo e podemos aproveitar das sociais (Orkut, Twitter, Blogs), como novas ferramentas, novas estratégias para o ensino-aprendizagem.

Porém, ainda fica a questão de qual seria a verdade de cada assunto. Será que aqui vale o ditado: “ninguém é dono da verdade?” Falar de inteligência coletiva, de troca de saberes é muito bonito, mas quem dita as regras? No site http://web2.0br.com.br/conceito-web20/ encontra-se um questionamento do que seria realmente a web 2.0, visto que, como diz ali, “Na história, só é possível analisar um fato histórico depois de algum tempo de acontecido e como a Web 2.0 está em construção, ele ainda não tem sua forma final. Nós estamos moldando a Web 2.0”. Em outro endereço (http://colaboracao.net/2010/01/20/o-conceito-da-web-2-0/) encontramos o seguinte texto:

“O termo Web 2.0 está associado a aplicações WEB em que o objetivo principal é facilitar os seguintes aspectos: Compartilhamento de informações de maneira interativa, interoperabilidade, desenvolvimento com foco no usuário e colaboração na World Wide Web (www). Um site baseado no conceito Web 2.0 proporciona que o usuário interaja com outros usuários ou mesmo altere o conteúdo deste site, diferente dos sites da geração Web 1.0, onde o conteúdo era - ou é - estático, ou seja, o usuário apenas tinha acesso para ler as informações, sem nenhum outro tipo de recurso adicional.”

É certo que “engolir” tudo o que vemos ou lemos, sem nenhuma crítica não é nada educativo, ou maduro, então essa possibilidade de “compartilhamento de informações de maneira interativa, interoperabilidade”, isto é, a interação com outros usuários pode criar um elo de união entre as pessoas, o que é, sem dúvida, muito positivo nesta nossa “aldeia global”. Porém, se faz muito necessário saber filtrar o que se recebe por meio da web e aqui está, talvez, o papel mais desafiador dos educadores deste futuro que já é presente.

BIBLIOGRAFIA:

http://www.aisa.com.br/historia.html

http://colaboracao.net/2010/01/20/o-conceito-da-web-2-0/

http://web2.0br.com.br/conceito-web20/

Imagens retiradas de:

http://www.fotosearch.com.br/fotos-imagens/internet.html

Um comentário:

  1. olá ! Obrigado pelo recado no mural. Estou seguindo o seu blog e espero que conte um pouco de sua experiência musical. Um abraço, Matheus

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